Lobo-ibérico (Canis lupus signatus)

De acordo com as estimativas de alguns investigadores as populações de lobo-ibérico rondam os 2000 indivíduos, dos quais 300 sobrevivem em território nacional. A espécie apresenta uma  cabeça possante com orelhas pontudas, embora pequenas, a pelagem é homogénea variando entre o castanho/amarelado e o cinzento, membros vigorosos e fortes. Em Portugal a espécie centraliza-se essencialmente a norte do rio Douro, sobrevivem ai cerca de 60 núcleos populacionais, a sul do Douro existem presentemente cerca de 10 aglomerados populacionais relativamente ameaçados devido fragmentação territorial, e a muitos outros factores.  
 O lobo é o segundo maior carnívoro da península ibérica, só suplantado pelo urso. Os carnívoros controlam as populações de herbívoros, mantendo as manadas activas e saudáveis, pois caçam quase exclusivamente os mais fracos e debilitados, contribuindo directamente para a melhoria da herança genética (ADN) das gerações futuras.
A afeição dos lobos perante as suas crias, desmente a fábula do ilustre capuchinho vermelho, se não interferirmos com a sua integridade colectiva, o lobo não representará qualquer perigo para as pessoas, no entanto, existam espécies mais agressivas do que outras, o lobo-ibérico é uma subespécie de lobo cinzento, não é efectivamente das mais agressivas.  O canis lupus signatus, foi perseguido durante séculos por agricultores, caçadores furtivos e comerciantes de peles, actualmente a sua importância ecológica é reconhecida e está protegido pela forte legislação comunitária. O centro nacional de recuperação e valorização do lobo-ibérico na tapada de Mafra e o parque biológico da serra da Lousã mostram aos mais jovens a importância deste exímio predador quanto à estabilização da cadeia alimentar. Proteger a biodiversidade depende de todos, a sua vontade faz a diferença.

   
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